domingo, 26 de dezembro de 2004
quinta-feira, 23 de dezembro de 2004
This is Me...
Sou uma pessoa reservada, timida mas sociavel quando ganho confiança com as pessoas que me rodeiam.
Tive uma infância feliz. Fui bastante paparicado pelos meus pais e pelos meus avós, que no fundo foram responsáveis pela minha educação, pois vivi bastante tempo com eles sozinho na África do Sul e era a minha avó que cuidava de mim quando os meus pais se encontravam ausentes por motivos profissionais. Talvez por ter sido muito "menino da mamã" é que tenho o feitio que tenho hoje. Não sei se considerarei isso um defeito ou uma virtude, mas para vocês que me conhecem, bem...deixo ao vosso critério ;)
Já em Portugal eu era uma pessoa reservada, não tinha muitos amigos e vivia sempre preso em casa. Costumo dizer que tinha vivia numa bola de vidro. Quando saia, quase sempre era com a minha irmã e os amigos dela.
Aos 18 anos, foi quando finalmente me descobri...conheci numas férias de verão aquele que viria a ser um dos meus melhores amigos e um dos "responsáveis" por ser quem eu sou hoje...Como devem de imaginar...já sabem o que aconteceu eheheh...my very first time...Isto mexeu muito comigo. No fundo era algo que eu desejava porque algo em mim o pedia. Desejava esse meu amigo porque gostava dele mas não o queria admitir. Nessa noite (ele estava a passar o S.João em minha casa), ele a conversar cmg diz..."eu sou gay"; eu fiquei mudo, sem saber o que dizer mas não contrariei o que eu sentia e disse que não sabia o que se passava comigo porque também sentia uma atracção por ele mas tinha medo porque eu não me sentia gay nem coisa parecida. Quando ele se foi embora, deixei de ter contacto com ele e demoraram 4 anos até eu finalmente aceitar aquilo que eu sou...gay...Nesse intervalo de tempo, conheci uma rapariga no liceu...dava-me muito bem com ela e cheguei a gostar dela, ao ponto de lhe pedir em namoro. Os meus pais ainda desconfiaram o porquê de não ter amigos e de não sair com muitas raparigas, tanto que me fizeram a pergunta: "Roger, tu és gay?" Eu envergonhado disse que não até porque gostava dessa rapariga. "A Coisa" não durou um mês porque eu não me sentia bem com aquilo. Algo mexia cá dentro e acabei por me afastar dela sem lhe dizer nada (o que considero um erro). Voltei a sair com o meu amigo que entretanto se tinha ausentado do Porto (só cá tinha vindo passar mesmo o fim de semana do S.João) e que descobri passado uns anos que tinha vindo viver para aqui. Eu lá resolvi fazer-lhe uma visita. Tudo o que eu tinha escondido de mim próprio voltou à tona e a palavra gay voltou a ter mais sentido. Foi quando vi os meus primeiros filmes gay eheh e claro, acho que todos somos curiosos...comprei revistas e via na net coisas impróprias para consumo ;).
Vivia era uma vida de mentira porque cada vez que queria sair com o meu amigo e amigos dele, tinha de inventar desculpas aos meus pais, dizendo que ia sair com amigos da Escola de Hotelaria.
Aos 22 anos, já eu tinha o curso concluido e trabalhava. Vou a casa almoçar e notava o ambiente pesado; eu sem saber pq...voltei depois ao trabalho. À noite quando regressei fui confrontado com a dura realidade...os meus pais tinham acabado de descobrir aquilo que eu era. A minha avó resolveu que tinha de arrumar o meu quarto e mexeu em coisas que não devia (ainda hoje leva nas orelhas por causa disso lolol) e viu as revistas que eu tinha guardadas e foi contar aos meus pais. Foi um mês complicado. Os meus pais não me deixavam sair, queriam que eu fosse a um psicólogo e outras coisas mais. Comecei a achar que era demais e ao fim dum periodo bati o pé e disse que já era demais. Eu era aquilo e não podia fugir do meu "destino" e voltei a entrar no mundo da net...conheci pessoas e o meu primeiro e único namorado no fundo. A relação acabou passado uns meses...
Fui conhecendo pessoas, fiz muitos amigos, conhecidos e claro deixei-me envolver por muitos também. Sofri desilusões (muitas mesmo) mas ainda aqui ando felizmente. Após este longo periodo, voltei a conhecer uma pessoa via net...a "relação" durou 9 meses. Ensinou-me muitas coisas, e acho que também ensinei outras. Foi uma relação virtual mas mexeu muito com os meus sentimentos mesmo assim.
Agora, após este tempo todo de incertezas, voltei a descobrir-me e voltei a saber o que é sentir a falta de alguém que nos é importante e de quem gostamos muito. Isto é para ti lindo...quando leres, saberás que é para ti...adoro-te!!!!
E pronto...aqui ando eu...a seguir a minha vida o melhor que posso. Sei que tenho muitos defeitos e tenho de aprender a lidar com eles, mas também, quem não os tem?
Um beijo e um abraço do vosso amigo...Roger
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Live and die
Life is a dream we're dreaming
Day by day
I find my way
Look for the song and the meaning
Then you look at me And I always see
What I have been searching for
I'm lost as can be
Then you look at me And I am not lost anymore
People run Sun to sun
Caught in their lives ever flowing
Once begun
Life goes till it's gone
We have to go where it's going
And you say you see
When you look at me
The reason you love like so
As lost I have been
I'll find love again
And life just keeps on running
And life just keeps on running
You look at me and life comes from you. From you.
domingo, 19 de dezembro de 2004
I don't Wanna Fight...
Acredito que cada um de nós tem uma música que nos toca mais...que fala muito mais de quem somos, do que passamos...
A música da minha vida por acaso pertence à minha cantora de eleição...Tina Turner...she's the best!
There’s a pale moon in the sky
The kind you make your wishes on
Like the light in your eyes
The one I built my dreams upon
It’s not there any longer
Something happened somewhere
And we both know why
But me, I’m getting stronger
We must stop pretending
I can’t live this life
I don’t care who’s wrong or right
I don’t realy wanna fight no more (too much talking babe)
Let’s sleep on it tonight
I don’t really wanna fight no more (this is time for letting go)
I hear a whisper in the air
It simply doesn’t bother me
Can’t you see that I don’t care
Or are you you looking right through me
Seems to me that lately
You look at me the wrong way and I start to cry
Could it be that maybe
This crazy situation is the reason why
I don’t care who’s wrong or right
I don’t reaaly wanna fight no more (too much talking babe)
Let’s sleep on it tonight
I don’t really wanna fight no more (tired of all these games)
But baby don’t you know
That I don’t wanna hurt no more (it’s time, I’m walking babe)
Don’t care now who’s to blame
I don’t really wanna fight no more (this is time for letting go)
Hanging on to the past
It only stands in our way
We had to grow for our love to last
But we just grew apart
No, I don’t wanna hurt no more
But baby don’t you know
No I don’t wanna hurt no more (too much talking babe)
Don’t care now who’s to blame
I don’t really wanna fight no more (tired of all these games)
I don’t care who’s wrong or right
I don’t really wanna fight no more (it’s time, I’m walking babe)
So let’s sleep on it tonight
I don’t really wanna fight no more (this is time for letting go)
sábado, 11 de dezembro de 2004
Joanesburgo - Cidade de sonhos e da minha infância
Pois é meus amigos e amigas...foi aqui que o Capri nasceu. África do Sul. Um país onde se pode encontrar de tudo, desde desertos a florestas, desfiladeiros a perder de vista, a maior cidade do Jogo de África (Sun City) e claro Kruger Park; uma reserva um pouco maior que Portugal, onde se pode ver de tudo, desde Leões até ao mais pequeno dos animais.
"Enjoy your visit..."
...Miss you Jhb...
terça-feira, 30 de novembro de 2004
Jantar do Gaydar - A Grande Noite (vista pelo nosso amigo Ketzal)
Muito surpreendido fiquei quando o Capricornking me abriu um pvt e me disse que gostava da minha presença e que contava comigo. A um gesto tão bonito, vindo de alguém muito novo, perante um ultracota como eu, calou fundo em mim e fez-me repensar. O Capri mecrecia que eu lhe dissesse que sim. Fiz as alterações nos meus planos e procedi às diligências necessarias e decidi comparecer. Em boa hora o fiz.
Depois a ida para o restaurante, com beve passagem pelo Magestic – mais um bom momento de convívio.
A boa disposição esteve sempre presente. As conversas versaram sobre os temas mais dispares, desde os mais brejeiros (como convinha), aos mais sérios (como convinha também). Nunca em momento algum se ouviu um palavrão a despropósito, nem uma ofensa dirigida a aquem quer que fosse – presente ou ausente. Foi bonito ver um conjunto de pessoas diferentes, no qual poucas se conheciam pessoalmente e que se integraram num só grupo onde o sentimento que predominava era a amizade que a pouco e pouco se ia cimentando.
Depois, para fazer horas para a disco, uma bebidinha num bar ao ar livre – poucas mesas livres e um tanto dispersas. Mas, como que por encanto, mesa empurra mesa, cadeira, puxa cadeira… e todos estavamos reunidos numa longa mesa em cavaqueira bem animada, que nem o fresco da noite, nem o fraco desempenho dos aquecedores a gás, conseguiu arrefecer.
O Moinho, ainda mais pequeno que a disco anterior, estava cheia. O som era o mesmo kspunk kspunk da Boys… a circulacão era quase impossível, não havia espaço disponível para as pessoas se mexerem, ou seria que até facilitava as mexidas…? Acho que sim…. Todos tinham de ficar mais agarradinhos, por falta de espaço, o calor era agradavelmente infernal… o ambiente não podia ser melhor… kspunk… kspunk …!!!…
Também penso que o grupo presente esteve à altura das expectativas dos organizadores – primou a educação, o respeito, a alegria, a boa disposição e o carinho.
É de lamentar alguns (poucos) que se inscreveram e não compareceram não tivessem satisfeito o compromisso assumido, pagando a sua comparticipação, dado que tudo já estava devidamente marcado e o preço global ajustado. No entanto, provavelmente até foi bom que não tivessem ido. Os presentes eram pessoas responsáveis, como se provou e tudo foi rapidamente solucionado, sem que essas ausências fossem dignas de nota.
Agasalho – Respira e transpira simpatia – um rapaz lindão com um encanto muito especial, querido por todos e que a todos sabe dar uma palavra de apreço e simpatia – um mimo de pessoa!
Dark_side – A personificação da boa disposição! Foi uma surpreza muito agradável a a sua vivacidade e alegria com que colaborou em todos os momentos. Um rapaz muito bonito, muito simpatico, uma pessoa encantadora!
Guimastyle – Na minha opinião o mais bem vestido do grupo – uma camisa preta estupenda, negligentemente aberta, deixando ver um peito lindo, peludo, prometedor… tudo isto encimado por uma cara linda, cabelo cuidado e um sorriso cativante – uma joia preciosa.
Jorgerocha – Um matulão discreto e simpatico, um tanto reservado, mas muito afável e educado. De aspecto e apresentação impecáveis, pareceu-me estar (tal como eu) deliciado com o ambiente.
Mocas – Um doce de pessoa – sempre bem disposto, muito vivo, alegre e dinâmico – com ele não há tempos mortos. Todo ele é simpatia, boa vontade, ternura e carinho – absolutamente cativante! Para além do mais, é lindo!!!
Nunas – Apesar de muito frequente na sala de chat, poucas vezes tinha falado com ele. É uma pessoa agradabilíssima, simpatico, de conversa fluente, sorriso constante, com um charme muito especial, de fazer muitos meninos repararem nele…
Reileaopt – Um menino muito bonito, muito arrumadinho, de modos correctos e de uma simpatia enorme. Pareceu-me encantado com tudo e todos e deu uma excelente colaboração nas conversas à mesa, introduzindo e discutindo temas sérios e interessantes.
Té – Uma menina de uma beleza serena, de olhar meigo e sorriso cativante. Uma presença discreta e bonita que muito valorizou o encontro.
Villaça – O rei das Antas. Sempre sereno, afivelando um ar de boa disposição e de quem se está a sentir bem. Uma presença interessante. Não tive grande oportunidade de falar com ele, mas nas breves frases que trocamos, foi de muita simpatia e gentileza.
Xcane – Uma ternura de menino. Discreto, mas não passa despercebido – é lindo, de olhar meigo, muito afável – tem sempre uma palavra ou um gesto amigo e carinhoso para quem dele se aproxime. Um encanto mesmo.
Um obrigado a todos – nunca os esquecerei!
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Passei este texto na integra, que foi o Ketzal que escreveu. Não tirei nada, nem acrescentei nada. Mandou para o meu email. Não resisti e pus aqui no blog. De certeza que concordarão comigo. Ele é mesmo muito mas muito querido.
Um grande abraço e um beijo sentido para ti Ketzal...
Capri
segunda-feira, 29 de novembro de 2004
Jantar do Gaydar - A Grande Noite
Estava tudo destinado a começar por volta das 16 horas...pelo menos foi a hora combinada para que as pessoas se dirigissem ao Ponto de Encontro, situado junto ao Edificio da Alfandêga. Como qualquer evento do Jetset, as coisas não correram como o previsto...quase todos se atrasaram, até o anfitrião, porque no mesmo fim de semana, decorria no edificio um evento chamado de "Stock Market" o que fez com que a rua em frente ficasse entupida com o trânsito. Após este contratempo, todos nos reunimos para lá começar o cruzeiro (que devia de ter começado às 18h00 e começou às 18h30). Fazia um frio imenso mas nem por isso deixou de ser divertido. A melhor parte foi com a colaboração do nosso amigo Ketzal, que surpreendeu tudo e todos com umas prendas algo insolitas e divertidas das Caldas (já podem imaginar o que pode ser)...foi uma risota eheh.
Às 19,00 horas lá acabou o cruzeiro e dirigimo-nos para os carros (que estavam todos longe à custa do tal evento) e lá fomos para o restaurante. Eu como anfitrião da noite, não imaginava que a mesa ia tar tão cheia de comida lol. Tinhamos presunto, croquetes, pasteis de bacalhau, Vinho à descrição (ao fim do segundo copo já tava vermelhinho eheheh). Depois veio a sopa (que eu nem contava que tinha incluido lol), a vitela assada, que tava mto boa (acho eu...) e a sobremesa...hummmmm...uns comeram salada de fruta e outros torta de noz. Tudo acabou com o cafézito. No final do jantar e apesar do contratempo dos pagamentos, sinto que correu tudo bem...
Começamos a noite da diversão no Café na Praça, onde cerca de 30 pessoas se juntaram para andar no paleio e animar o começar da noite que prometia ser longa. Lá para as 0,30 Horas fomos para o Boys. Dançamos imenso, rimos, bebemos e tivemos direito a uma música dedicada por alguém ao gaydar.
Acabamos depois a noite no Moinho.
Foi tudo muito porreiro.
Obrigado a todos os que participaram. Pela vossa simpatia, boa vontade e alegria. Contagiaram tudo e todos. Peço também desculpa por qualquer coisa que possa ter corrido mal.
Espero vê-los em breve...
Capri
terça-feira, 9 de novembro de 2004
O Porto - A Cidade
A cidade do Porto está situada na margem direita do Rio Douro, sendo a segunda cidade do país. O Porto é a capital regional da zona norte.
No ponto onde se atravessava o rio, existia um povoado designado por Cale (século V). Mais tarde é referido por Portus Cale e Portucale, origem do nome do País. Quando Vímara Peres repovoa esta área no século IX, Portucale designa também o território dela dependente e no século X toda a região a sul do rio Lima.
A Sé do Porto é anterior à fundação da nacionalidade com a pequena igreja românica da Cedofeita e o resto das muralhas são parte fundamental do espólio medieval da cidade. No século XIV a cidade recebe uma nova cerca. Embora designada por Fernandina, a sua construção deve ter ocorrido entre os reinados de D Afonso IV e D. João I. Esta fortificação define o núcleo histórico do Porto.
A cidade colaborou na Descobertas desde o ínicio. Daqui partiu a esquadra do Infante D. Henrique para participar na conquista de Ceuta.
No final do século XV o Porto tinha uma só freguesia e a sua população não ultrapassaria os 10 000 habitantes, enquanto Lisboa tinha 50 000.
No século XVII o Porto conhece um importante crescimento relacionado com o comércio do vinho. A assinatura do Tratado de Methuen (1703) favorece a exportação de vinhos para a Grã-Bretanha e depois cria a Real Companhia da Agricultura dos Vinhos do Alto Douro.
Com o incremento do comércio, aumentaram as colónias de ingleses e outros europeus, exercendo a primeira grande influência na cidade. O esplendor do barroco de Nasoni, tão divulgado no Norte, deixa em muitos edíficios da cidade a marca da prosperidade.
Um outro período da história urbana do Porto ocorre no século XIX em consonância com a revolução Industrial. Instalaram-se fábricas, construiram-se bairros burgueses e operários e abriram-se avenidas. O Porto tornou-se uma cidade mercantil e industrial, sendo o principal centro na freguesia de Massarelos. Neste lugar, que começou por ser um centro produtor de sal no século XIII, instalaram-se fundições, moagens e o primeiro centro térmico da cidade.
Com o aumento do emprego industrial na cidade, cresce também a atracção que ela exerce sobre os campos. O problema do alojamento encontra no Porto uma resposta peculiar representada pelas "ilhas". Solução talvez inspirada em formas antigas, é constituída por pequenas habitações em banda, dando para estreitos corredores que enchem o interior dos quarteirões.
Foi também no século XIX que se constituiu o Porto burguês. Em 1855 foi inaugurada a iluminação pública e o cemitério de Agramonte. Neste século, em 1865 foi inaugurado o Palácio de Cristal.
O desenvolvimento de uma cidade não se faz sem transportes e o Douro era um obstáculo díficil que só foi decididamente ultapassado com o progresso técnico do século XIX. Depois da Ponte das Barcas(1806) e da Ponte Pênsil (1842), em 1877 foi erguida a Ponte Dona Maria, que leva o comboio de Vila Nova de Gaia até Campanhã. Em 1886 é inaugurada a Ponte D. Luís, de Gustav Eiffel. Em 1963 foi aberta ao trânsito a Ponte Arrábida e, finalmente em 1992 Edgar Cardoso termina a construção da Ponte de S.João, que vai substituir a ponte Dona Maria na sua ligação ferroviária com o Porto.
Do ponto de vista comercial e de serviços, o Porto apresenta uma grande quantidade e diversidade. O desenvolvimento económico arrastou as áreas periféricas que registam grande crescimento populacional, sendo uma importante área suburbana.
No ínicio do século XX, o estabelecimento do Porto marítimo em Leixões, Matosinhos determinou o abandono do Porto fluvial. O Porto é uma cidade industrial.
As pequenas oficinas prosperam por todo o lado mas são as fábricas e "ilhas" em Cedofeita, Santo Ildefonso, Bonfim e Campanhã que caracterizam uma cidade que se estende por entre quintas, casas e hortas, muito além dos limites fixados pela Estrada da Circunvalação.
A renovação do centro do Porto inicia-se com a República, pela abertura da Avenida dos Aliados e a edificação dos novos Paços de Concelho. Visa-se a requalificação do centro cívico e financeiro, formado em torno da Praça de D. Pedro, perto da Estação de S. Bento (inaugurada em 1909). A transformação da cidade será obra do Estado Corporativo, com a Ponte Arrábida e a Via Rápida que ligam a margem sul do Douro ao Porto de Leixões e ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
A revolução democrática trouxe a consciência da necessidade de um desenvolvimento mais harmonioso e a aprovação do Primeiro Plano de Urbanização municipal. A nomeação do Porto como Património Mundial abriu perspectivas para uma renovação da parte antiga da cidade, a reestruturação das redes de circulação regionais que ignoraram a parte norte e nascente da cidade. É no lado poente, no grande eixo da Boavista que se erguem os primeiros Centros Comerciais e se encontram os serviços centrais de Correios e Telecomunicações.
As freguesias do Porto são: Ramalde, Lordelo do Ouro, Nevogilde, Aldoar, Foz do Douro, Massarelos, Paranhos, Cedofeita, Miragaia, Victória, São Nicolau, Santo Ildefonso, Sé, Bonfim e Campanhã.
O Porto tem 327 268 habitantes só na cidade; 999 267 na área metropolitana e 1, 562, 287 habitantes no distrito.
sábado, 6 de novembro de 2004
O Porto - Fotos da Cidade
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O estádio do meu clube de eleição eheheh
Junto à serra do Pilar
vê um velho casario
que se estende ate ao mar
Quem te vê ao vir da ponte
és cascata, são-joanina
erigida sobre um monte
no meio da neblina.
Por ruelas e calçadas
da Ribeira até à Foz
por pedras sujas e gastas
e lampiões tristes e sós.
E esse teu ar grave e sério
num rosto de cantaria
que nos oculta o mistério
dessa luz bela e sombria
Ver-te assim abandonado
nesse timbre pardacento
nesse teu jeito fechado
de quem mói um sentimento
E é sempre a primeira vez
em cada regresso a casa
rever-te nessa altivez
de milhafre ferido na asa
sexta-feira, 5 de novembro de 2004
Jantar do Gaydar 27.11 no Porto
(HA ALTERAÇÕES)
* Encontro na Alfandêga, a partir das 16hrs, após o qual se dará o embarque lá pelas 18h numa embarcação da "Portowellcome" (www.portowellcome.com) com vista a um mini cruzeiro de uma hora (cruzeiro das 6 pontes), também na Ribeira. Existirá a possibilidade de ser servido um porto de boas vindas à entrada do navio (hipotese ainda em estudo).Visita à zona ribeirinha (para quem n conhece o Porto) após o cruzeiro e em seguida, partida para o Restaurante localizado junto ao Coliseu do Porto, chamado "O Ribeiro"(Prato escolhido: VITELA ASSADA). * Ida a um café/bar, talvez o Café na Praça (já não poderá ser o "Pink" porque estará fechado para uma "private party")para tomar um café, conversar, etc...* Para quem quiser terminar a noite a dançar, ida às discos gay do Porto , começando pelo Boys (lá pela 1h00) e dp Moinho...